Protocolos de laserterapia para prevenção e tratamento da mucosite oral induzida por radioterapia ou quimioterapia

Autores

  • Julia de Mello Andrade Graduanda do curso de Biomedicina das Faculdades Integradas de Jaú – Fundação Educacional Dr. Raul Bauab – Jahu/SP. https://orcid.org/0000-0001-5924-3478
  • Giovanna Castilho Davatz Fonoaudióloga Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia da Escola de Engenharia de São Carlos, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo; Docente das Faculdades Integradas de Jaú – Fundação Educacional Dr. Raul Bauab – Jahu/SP. Departamento de Saúde https://orcid.org/0000-0003-2972-0100

DOI:

https://doi.org/10.36489/feridas.2022v10i52p1877-1885

Palavras-chave:

Mucosite Oral, Laserterapia, Radioterapia, Quimioterapia, Tratamento

Resumo

Objetivo: Apresentar uma revisão bibliográfica sobre protocolos de prevenção e tratamento com laserterapia para os casos de Mucosite Oral. Métodos: A partir da string: “oral mucositis AND (photobiomodulation OR low level laser therapy) AND (protocol OR treatment OR effectiveness OR efficacy)” realizou-se busca de artigos científicos nas bases de dados PubMed e Scielo. Resultados: A literatura apontou que a laserterapia pode ser utilizada tanto para prevenção quanto para a cura da Mucosite Oral, em tratamentos de 4 a 14 dias. O comprimento de onda utilizado é de 630 nm a 970 nm, do vermelho ao infravermelho, com incidência nos locais selecionados variando de 10 segundos a aproximadamente 1 minuto. Dentre os locais de aplicação estão lábios superior e inferior, língua, palato mole e duro, assoalho bucal, bochecha, arcos palatoglosso e palatofaríngico e úvula, além de lesões e regiões avermelhadas. Foi considerado tratamento seguro, bem tolerado, reduzindo a dor, a frequência e o grau das lesões. Também melhora a função salivar e deglutição. Conclusão: Há diferentes protocolos de laserterapia para Mucosite Oral. Cabe ao aplicador a partir dos dados da literatura escolher o número de dias de tratamento, comprimento de onda, tempo e pontos de irradiação. Com a intervenção há redução da frequência e grau das lesões, além de diminuição de até 75% do uso de analgésicos e melhora da deglutição em até 100% dos casos.

Biografia do Autor

Julia de Mello Andrade, Graduanda do curso de Biomedicina das Faculdades Integradas de Jaú – Fundação Educacional Dr. Raul Bauab – Jahu/SP.




Giovanna Castilho Davatz, Fonoaudióloga Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia da Escola de Engenharia de São Carlos, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo; Docente das Faculdades Integradas de Jaú – Fundação Educacional Dr. Raul Bauab – Jahu/SP. Departamento de Saúde




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Publicado

2022-02-15

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos