Problemas como alergia, gripes, resfriados e até doenças de pele tornam-se comuns nesta época.
Se tratadas adequadamente, essas doenças não causam graves conseqüências, embora tragam desconforto. Porém, quando se complicam, podem levar, inclusive, à morte. Por isso, é fundamental ficar de olho nos sintomas. As doenças típicas do inverno precisam ser diagnosticadas e tratadas corretamente. Caso contrário, elas podem se agravar. Entre as doenças que merecem atenção destacamos a gripe e pneumonia, que em alguns casos, podem se tornar graves.
Doenças crônicas, como rinite, asma e bronquite, por exemplo, devem ser mantidas sob controle através de métodos preventivos. A mudança climática, poluição, ar seco, fumaça de cigarro, poeira, mofo e pêlos de animais podem desencadear doenças como as alergias. Os ambientes fechados também são mais propícios para a disseminação de vírus, como o da gripe.
Algumas medidas simples podem ser utilizadas para prevenir tais doenças, como: lavar as roupas que ficaram guardadas e com cheiro de mofo e colocá-las no sol para evitar crises alérgicas; evitar ambientes fechados com conglomerados de pessoas; manter o ambiente bem ventilado para minimizar a proliferação de vírus e bactérias; evitar temperaturas mais baixas; e lavar o nariz com soro fisiológico, em temperatura ambiente, no mínimo 3 vezes ao dia para diminuir a irritação e hidratar a mucosa nasal, principalmente para as crianças.
Crianças e idosos sentem menos sede no inverno, o que predispõe uma menor ingestão de água, sendo esse um dos fatores predisponentes de doenças nessa época. Dessa forma deve-se sempre oferecer líquidos a pessoas dessa faixa etária.
Fonte: Dr. Roberto Stirbulov, pneumologista do Hospital Samaritano.